Discurso de Cícero (senador romano)
Ou seria um discurso a ser proferido no Senado Brasileiro?
Ou seria um discurso a ser proferido no Senado Brasileiro?
Até quando, ó Catilina (Sarney), abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda nocturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local (que deveria ser) tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, (durante o golpe militar de 64) a quem convocaste, que deliberações foram as tuas? (quantos atos secretos tu forjastes)
Oh tempos, oh costumes! O Senado tem conhecimento destes factos, o cônsul (Lula) tem-nos diante dos olhos; todavia, este homem continua vivo! Vivo? Mais ainda, até no Senado ele aparece, toma parte no conselho de Estado, (Seria o Conselho de ética?) aponta-nos e marca-nos, com o olhar, um a um, para a chacina. E nós, homens valorosos, cuidamos cumprir o nosso dever para com o Estado, (pagando impostos sem o devido retorno em saúde, educação e bem estar) se evitamos os dardos da sua loucura. à morte, Catilina, (Sarney) é que tu deverias, há muito, ter sido arrastado por ordem do cônsul; contra ti é que se deveria lançar a ruína que tu, desde há muito tempo, tramas contra todos nós. (Desde os tempos em que fazia parte da ARENA e do PDS, tempos em que o partido dirigido por ele, era o braço político da tortura no Brasil)
Obs.: Os parênteses são meus, mostrando que o discurso é bem atual. Velhos são os hábitos.