quarta-feira, 4 de julho de 2012

A IMBECILIDADE DE UM MINISTRO


Lendo o que declarou o Ministro Guido Mantega, (http://www1.folha.uol.com.br/poder/1114889-aumento-de-gastos-para-educacao-pode-quebrar-estado-diz-mantega.shtml) mais uma vez me vejo com a necessidade de fazer uma releitura!
Pelo que li, chego à conclusão que precisamos mudar e mudar de forma radical. Ministros como o Mantega, não teriam assento nem pra gerir uma quitanda, quanto mais um Ministério.
Não consigo entender a razão de alguém tão medíocre como esse ministro, ocupar qualquer que seja o cargo público ou privado. Na verdade, esse senhor deveria ocupar cargo numa privada.
Dizer que ao se destinar 10% do PIB para a educação, pode quebrar o Estado e colocar em risco a solidez fiscal do país, é mostrar total desconhecimento sobre o assunto e, o que é pior, confessar que essa tal solidez é de mentirinha, mostrando que esse senhor é medíocre e desconhece qualquer que seja o assunto.
Esse imbecil sequer deve saber que todos os países do mundo, que conseguiram se desenvolverem, assim o fizeram por investir em educação e nunca em solidez fiscal.
Ele também não sabe que, ao investir em educação, no fundo isso se reverte em investimento na saúde, na segurança, e na economia de um povo e, aí sim, esse povo poderá sentir solidez não só no que tange a parte fiscal, mas, antes de qualquer coisa, conseguir solidez na CIDADANIA.
Se, realmente, esse babaca estivesse interessado em algum equilíbrio, ele já deveria ter proposto uma reforma fiscal verdadeira, que deixasse de penalizar quem produz e sobretaxasse aqueles que vivem da especulação.
Por certo esse idiota não sabe que é impossível se manter solidez fiscal de um país, se o cidadão comum não tem solidez econômica.
Isso Sr Ministro, se consegue com medidas simples e que apenas seria o cumprimento daquilo que está na Constituição.
A Educação é dever do Estado e, dessa forma, como justificar a penalização do cidadão que, para educar seu filho, tem que arcar com despesas astronômicas com Escola, Material escolar, Fardamento, Transporte, etc...
Sendo isso um dever do Estado, na verdade o que deveria era o cidadão receber em dobro tudo aquilo que investiu em saúde e educação, e jamais impedir dedução integral no Imposto de Renda, daquilo que foi gasto e que é obrigação do Estado.
Pensamentos como seu, Sr Ministro, é que fazem o Brasil despencar do 7º para 39º em apenas um ano, no ranking global de eficiência de inovação, conforme dados anunciados na terça feira passada (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1114748-brasil-cai-de-7-para-39-em-ranking-global-de-eficiencia-de-inovacao.shtml)
Saiba  Sr Ministro, que o que está quebrando o Brasil, é a velha máquina estatal que emprega quase 100.000 pessoas só em cargos de confiança que, na verdade, são os agentes do maior câncer da Nação, a corrupção.
Só para se ter uma ideia dessa monstruosidade, os EEUU tem menos de 10.000 cargos de confiança.
Dados da FIESP demonstram que a corrupção no Brasil consome 2,3% do PIB com isso, tomando-se por base o PIB de 2010, chegamos à conclusão que esse rombo é de quase 85 bilhões de reais por ano.
Vale salientar que nessa conta, não estão incluídos os políticos e nem os cargos estaduais e municipais.
Se extinguirmos 90% dos cargos de confiança, economizaríamos algo em torno de
6 bilhões ao ano e tiraríamos 90 mil possibilidades de subornos, propinas, etc...

Pense nisso Sr Mantega!

terça-feira, 27 de março de 2012

EU DE VOLTA


Após uma auto promessa de não mais escrever sobre o óbvio, acabo de sucumbir ao auto prometido e retorno aqui para analisar, mais uma vez, o apagão da nossa oposição.
Quando eu já nem mais imaginava uma reedição daquela pataquada protagonizada por aquele outro senador, aquele do Amazonas, que teve as contas do cartão de crédito pagas pelo Agaciel Maia.
Lembram-se dele?
Caboclo tinhoso, que de punhos cerrados bradava honestidade e a todos condenava.
Pois bem...
Agora, decorridos quase tres anos da descoberta da probidade do Artur Virgílio, somos brindados com mais um picareta, que, emagrecido no corpo, ganhou peso na conta bancária, regada por uma cachoeira de dinheiro desonesto e criminoso.
O Demóstenes Torres, bem mais guloso que o Artur Virgílio caçando níquel e faturando de cassinos ilegais teve um faturamento que beira os 50 milhões.
O pior disso tudo, é que o Demóstenes é um Promotor licenciado e presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Depois disso tudo, acho que só resta ao mesmo fazer justiça com as próprias mãos e, segundo ele sempre bradava, renunciar aos cargos públicos, (ele é Promotor Público também) pedir desculpas ao povo brasileiro e especialmente ao povo goiano e, mais importante que tudo isso: Devolver tudo aquilo que indevidamente recebeu sem nem ao menos pagar imposto de renda.
Fazendo isso, restará a opção do exercício da advocacia, isso se a OAB for condescendente e omissa, coisa que talvez  ela não seja.