quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Se Drumond Fosse vivo

     


E agora, José? (Serra)
a farsa acabou,
Aloyzio calou,
FHC não diz nada,
Aécio sumiu,
o Álvaro Dias,
mentindo pra todos,
agora sem rumo,
pois se descobriu
o que aconteceu,
e agora, José?
e agora, você?
você um sem nome,
que zomba dos outros,
você se diz probo,
mas não é honesto?
e agora, José?

cadê sua mulher?
Ficou sem discurso
depois do aborto,
que ela omitiu?
Pregando pureza
Já não resta nada,
agora é beber,
agora é fumar,
fumar do matinho
que Fernando gosta
e que quer liberar
esconder já não pode,
o tempo fechou,
surgiu um e-mail,
que fala do bonde
chamado Metrô,
e com ele as propinas
que enchiam seu bolso
e a do Aloysio
que é senador
sem contar os outros
que irão surgir
dividindo a propina
que você ganhou       
e agora, José?

E agora, José?
Sua porca palavra,
sua jura de honesto,
sua gula por grana,
e pelo poder,
palavras vazias,
telhado de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com o poder na mão
quer calar todo mundo,
não existe quem;
acredite em você,
então com o apoio
Do Fernando Henrique
correram pra Minas;
só pra disfarçar,
e usando o  Aécio.
vocês começaram
uma nova tarefa
de querer enganar
e agora José?

Mesmo gritando,
mesmo gemendo,
se você negasse
se você omitisse,
agora o e-mail
que liga você
a propinas da Siemens
pra se eleger,
mostram pra todos
que queixo duro, José!

Sozinho no escuro
que cara de pau!
sem óleo na cara,
perdeu todo brilho
a verdade é nua
o povo já sabe,
não dá mais pra esconder
toda essa sujeira,
já está na rua
já não nos engana
com suas falácias
pra onde que vai
José, para onde?